O negócio é relembrar
Maria
Emerson Pace Piquet Senna
Que ninguém me chamasse para algum programa em horários que coincidissem com os das corridas de F-1.
Não havia condição de eu me afastar da telinha da TV e deixar de acompanhar os GPs de F-1 para vibrar com Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet e Ayrton Senna.
Sinto-me inclusive privilegiado por ter participado da cobertura de um GP em Interlagos, vencido por Ayrton Senna, em 1993 – Rubinho Barrichello estava chegando para a F-1 – posso estar enganado mas a família de Barrichello morava pertinho do autódromo.
Infelizmente, aquele espetáculo em que os brasileiros eram as grandes estrelas não existe mais.
Não consigo me interessar pelo espanhol Fernando Alonso, o australiano Mark Webber, o alemão Sebastian Vettel ou os ingleses Lewis Hamilton e Jenson Button.
E nem criticarei ou ficarei procurando desculpas para os brasileiros Rubens Barrichello (14º colocado em Interlagos), Felipe Massa (15º), Bruno Senna (21º) e Lucas di Grassi, que não completou.
A F-1 é linda, emocionante, mas para mim perde o seu encanto quando não tem brasileiros no pelotão de cima.