Lágrimas emocionadas e sinceras
Maria
Washington, Leandro Guerreiro e Somália choram emocionados
Os jogadores normalmente – em determinados casos por justa razão – são criticados quando falham dentro e fora de campo.
Mas também é comum vê-los chorar espontâneamente de forma sincera.
Se Pelé, aos 17 anos, precisou ser amparado por Gilmar e Didi, após a conquista da Copa da Suécia (1958) e tantos outros craques e jogadores comuns choraram por diversos motivos, ontem, de forma sicera e incontida, três deles chegaram às lágrimas por razões distintas: Washington anunciou o fim de sua correta e corajosa carreira pelo Fluminense; Leandro Guerreiro, cedido ao Cruzeiro, ao se despedir do Botafogo: e Somália, arrependido em razão de forjar situação policial (teria sofrido seqüestro relâmpago) numa forma de justificar seu atraso ao treino no Botafogo.
Ao longo de minha carreira de repórter, principalmente quando trabalhávamos dentro do vestiário após os jogos, presenciei dezenas de jogadores chorando após derrotas ou depois de uma difícil vitória.
Claro que há quem não esteja nem aí. Mas a maioria não encena emoção. Quando chora é porque não têm como segurar, assim como aconteceu com Washington, Leandro Guerreiro e Somália.
Há casos e casos.