Blog do Maria

Vitor Belfort x Maria

Maria

 

Vitor Befort na praia com o filho. E pegando autógrafo de Zico, seu mestre no Nova Geração

 

VITOR BELFORT enfrenta ANDERSON SILVA na madrugada deste domingo tentando o cinturão de ouro do UFC.  O que vai acontecer no ringue não sei.  Resultado tão difícil de advinhar quanto o vencedor de  Fluminense x Botafogo e Palmeiras x Corinthians, ambos amanhã.

Mas vamos ao Vitor Belfort x Maria, o título do post. Para quem não sabe, Vítor Velfort  jogou futebol no Nova Geração, um time de garotos dirigido por Zico. Ele era um zagueiro determinado e  jogava legal.

Só que resolveu se dedicar ao jiu-jitsu e se tornou discípulo do campeoníssimo Carlson Gracie (já falecido) e que apostava no futuro do menino Vitinho.

Sairei do assunto UFC, porque o Vitinho era meu vizinho de porta, amigo do meu filho Gustavo, que também fazia jiu-jitsu e era o goleiro do  Nova Geração.

Fascinado por lutas, Vitinho também treinava boxe, só que no play do condomínio onde morávamos.

Ainda menino, na faixa etária de uns 12 anos, Vitinho contava algumas histórias que eu duvidava que fossem verdadeiras. Por exemplo:

Hoje na volta do colégio, uns moleques me cercaram para ganhar minha mochila, relógio e dinheiro. Reagi, botei a galera pra correr e dei um mata-leão no que ficou. Quando ele gritou, aliviei, claro, e o deixei correr.

Tempos depois me mudei, perdemos o contato, mas quando surgiu como grande lutador percebi que tudo que ele contava era verdadeiro.  Os pivetes quebravam a cara quando tentavam assaltá-lo.

Final do ano passado, caminhando pela orla do Leblon, dei de cara com Vitinho curtindo uma manhã de sol.

– Oi Tio! Ficou careca?

– Fiquei sim Vitinho. E mesmo que não tivesse ficado eu iria concordar contigo.  Já pensou eu levar um mata-leão? Tá doido! Discordar de você, jamais!!!!!

Caímos na gargalhada, abraçamo-nos, conversamos um pouquinho e nos despedimos, porque o que havia de paparazzi para fotografá-lo com Joana e os filhos era brincadeira.

Em tempo: Inadmissível o comportamento criminoso daquele grupo de baderneiros que apedrejou o ônibus da delegação corintiana. Uma pedrada pode até matar.