Grêmio vs. Borges vs. Católica vs. Pitana
Maria
Fábio Rochemback é pisado no rosto e Pitana deixa o lance seguir
Claro que a expulsão de Borges foi acertada e influiu na derrota do Grêmio para o Universidad Católica, por 2 a 1, no Olímpico. Mas que o argentino Néstor Pitana é um árbitro complicado, ninguém me provará o contrário.
Muito bem preparado fisicamente, Pitana corre tanto quanto os jogadores e está sempre perto dos lances.
Porém, as faltas acontecem, algumas delas dignas até de cartão vermelho, como a sofrida por Fábio Rochemback, e ficam por isso mesmo. Leandro, outro exemplo, não tinha tempo de dar dois passos com bola dominada: um adversário se aproximava e o derrubava. Pitana colado ao lance, gesticulava dando a entender que nada acontecera.
E muito mais aconteceu no Olímpico. Não acredito em má fé do árbitro, apenas uma questão de interpretação.
Claro que futebol é uma modalidade de contatos e de disputas duras, mas quando se empurra com o braço e não com o ombro, um jogador é atingido por um pontapé e cai, é falta sim e a infração tem que ser marcada.
Arbitragens como as de Pitana acabam com a arte do futebol. Jogadores que tentam jogadas de efeito estão cada vez mais raros. Com a palavra Neymar, Conca, Lucas, Kléber, Valdivia e tantos outros craques.