Os reservas do  Santos levaram o Peixe a estrear com goleada no Paulistão: 4 a 1 sobre o Linense.  Já o Palmeiras empatou com o Botafogo em 0 a 0.

O Grêmio estreou no Campeonato Gaúcho e ficou no empate em 2 a 2 com o Lajeadense.

Só que nenhum desses times jogou bem, nem mesmo o Santos que goleou. Tanto é verdade que o goleiro Rafael foi o seu grande destaque.  Mas sua vitória foi merecida, incontestável.

Agora… o grande problema não é jogar mal, coisa que pode acontecer e faz parte do futebol.

Preocupante mesmo é começar a temporada com a equipe mal preparada porque a seqüência de partidas poderá comprometer seriamente  articulações e  massa muscular de vários jogadores.

Com inteira razão, Felipão e Renato Gaúcho não estavam nada satisfeitos. E nem poderiam.

O calendário precisa ser repensado. Ninguém prepara uma equipe para uma temporada em duas semanas.

Os leitores do Uol não foram surpreendidos pelo lançamento da  nova camisa da seleção brasileira.

No dia 7 de julho do ano passado, portanto, há seis meses e pouquinho, postei a seguinte nota:

''Seleção de camisa nova''

A política de convocar jogadores jovens afim de formar uma equipe competitiva para a Copa de 2014 não será a única mudança na seleção brasileira.

A Nike já desenvolve um novo modelo que deverá ser lançado ainda este ano: a camisa amarela, a do uniforme nº 1, terá uma faixa horizontal verde na altura do peito; o número nº 2 será num tom azul “petróleo”, bem diferente do tradicional azul ''royal'', com uma faixa amarela no mesmo estilo da outra camisa.

Mas não fica por aí: os modelos deverão mudar anualmente, em vez de dois em dois anos como acontece agora.

Em tempo: a nota encerrava dando conta de um namoro da Penalty com o Santos.

Há duas semanas – em alguns casos menos ainda – os jogadores se reapresentaram das férias e  hoje muitos deles já começam a disputar os Campeonatos Estaduais sem que estejam com o organismo e a musculatura em condições de tamanho esforço.

Tem torcedor que não vê nada demais nisso, talvez por desconhecer que o esforço dispendido num jogo oficial é muito maior do que na pelada que ele joga nos fins de semana.

Os técnicos reclamam, fisiologistas e preparadores físicos também, assim como os médicos. Mas não são escutados. 

Com toda razão, Paulo César Carpegiani está indignado e fala abertamente sobre o problema porque o São Paulo estréia amanhã no Paulistão, contra o Mogi Mirim.

Mas os dirigentes nada fazem para mudar este quadro.

Pior situação é a de Santos e Palmeiras, que estréiam daqui a pouco. O time dirigido por Adilson Batista enfrenta o Linense o de Felipão o Botafogo. No Sul, o Grêmio também vai jogar: terá o Lajeadense como adversário. Um absurdo.

Na temporada passada protestei assim que saíram as tabelas.  Banquei o chato e muitos disseram que os Estaduais fazem o papel das pré-temporadas –  verdadeiro absurdo esvaziar competições tão tradicionais.

Ninguém me tira da cabeça que o problema sofrido por Paulo Henrique Ganso foi conseqüência desta irresponsabilidade.

E estejam certos que Carlos Alberto (Vasco), Fred (Fluminense) e tantos outros atletas ficaram bom tempo sem jogar por causa disso.

O Campeonato Carioca vai começar no meio da semana, o que também é cedo demais.

Já o Campeonato Mineiro só começará no fim do mês. Parabéns mineiros, que vocês sejam imitados no próximo ano.

                                  Roger e Deborah

O apoiador Roger um dos jogadores do Cruzeiro mais solicitados para entrevistas, certamente será ainda mais procurado a partir de agora.

Ele vai contracenar com Deborah Secco, sua mulher, em algumas cenas da novela “Insensato Coração”, que estreará segunda-feira, em lugar de “Passione”.

De bom nível intelectual, desinibido e inteligente, Roger certamente dará um show.

Acredito nisso pelos muitos contatos que tinha com ele quando surgiu no Fluminense e depois na cobertura da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Vamos aguardar e ver como se sairá. Certamente, nenhuma cena será gravada no mesmo horário de treinos ou jogos da Raposa.

De repente estreará na telinha antes do Cruzeiro, que começa sua luta no Campeonato Mineiro no fim do mês.

                                      Pelé entre Didi e Gilmar

     Washington, Leandro Guerreiro e Somália choram emocionados

Os jogadores normalmente – em determinados casos por justa razão – são criticados quando falham dentro e fora de campo.

Mas também é comum vê-los chorar espontâneamente de forma sincera.

Se Pelé, aos 17 anos, precisou ser amparado por Gilmar e Didi, após a conquista da Copa da Suécia (1958) e tantos outros craques e jogadores comuns choraram por diversos motivos, ontem, de forma sicera e incontida, três deles chegaram às lágrimas por razões distintas: Washington anunciou o fim de sua correta e corajosa carreira pelo Fluminense; Leandro Guerreiro, cedido ao Cruzeiro, ao se despedir do Botafogo: e Somália, arrependido em razão de forjar situação policial (teria sofrido seqüestro relâmpago) numa forma de justificar seu atraso ao treino no Botafogo.

Ao longo de minha carreira de repórter, principalmente quando trabalhávamos dentro do vestiário após os jogos,  presenciei  dezenas de jogadores chorando após derrotas ou depois de  uma difícil vitória.

Claro que há quem não esteja nem aí. Mas a maioria não encena emoção.  Quando chora é porque não têm como segurar, assim como aconteceu com Washington, Leandro Guerreiro e Somália.

Há casos e casos.

Ronaldinho qualifica o futebol do Fla

Cielo, Diego, Marcelinho e Fabiana outras estrelas internacionais do Flamengo

A presidenta Patrícia Amorim tem razão ao afirmar que uma de suas metas é fazer com que não apenas o futebol rubro-negro seja reconhecido  internacionalmente.

E está conseguindo. O nível dos atletas das modalidades olímpicas do Flamengo é excelente.

A maior estrela é o nadador Cesar Cielo, recordista mundial nos 100m e 50m estilo livre. Mas Diego Hypolito, da ginásitca olímpica, Marcelinho, do basquete, e Fabiana Beltrame, do remo, brilham nas competições nacionais e internacionais.

Portanto, está sendo formada no Flamengo uma verdadeira constelação. 

Ronaldinho deixa a clínica no Leblon  e segue para a Gávea, assim como muitos torcedores (fotos do Maria)

A impressão que se tem ao caminhar pelo Leblon é que o Maracanã é logo ali.  O número de torcedores com a camisa rubro-negra  caminhando pelas ruas é impressionante.

Mas para a surpresa de algumas dessas pessoas, Ronaldinho fez exames médicos numa clínica no Leblon. A porta ficou congestionada de gente.

Claro que ao sair, Ronaldinho foi cercado por muita gente e os seguranças tiveram que protegê-lo. Coincidentemente, a clínica fica bem perto do prédio onde mora o craque Seedorf, que sempre passa as férias no Rio.

Viselmente emocionado, Ronaldinho disse viver um dia muito especial e prometeu:

''Não podia imaginar que viria tanta gente para minha apresentação. O torcedor rubro-negro não vai se arrepender''.

A movimentão em torno da sede da Gávea já é grande neste momento. O que se vê de gente com camisa rubro-negra com o nome ''''Ronaldinho'' é uma grandeza.

Aposto que o Flamengo fará Ronaldinho reviver seu grande futebol.

Por tudo o que o jogador tem falado não posso pensar diferente. O craque me parece ligado ao extremo nesta sua volta ao futebol brasileiro 10 anos depois.

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Como ontem falei da Amy Winehouse e ela tornou a aprontar, não posso deixar de incluí-la novamente em mais um post e aproveitar para fazer uma comparação.  

Lendo os jornais desta manhã soube que no segundo show realizado no Rio, a menina cantou apenas 30m e abandonou o palco, não estando nem aí para as quase 15 mil pessoas, que pagaram ingresso de preço bem salgado.

E mais: Amy só voltou para se despedir porque o pessoal da banda exigiu.

Imaginem se a Winehouse tivesse como empresário um Dunga, Felipão, Luxemburgo e Muricy Ramalho.

Nossos jogadores, que adoram uma  ''night'' e no dia seguinte se atrasam para os treinos,  são anjinhos perto da ''poderosa'' Amy. 

Tenho razão ou não?

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Flamengo queria apresentar Ronaldinho Gaúcho numa carreata pelas ruas do Rio de Janeiro, como aconteceu com Romário, quando trocou o Barcelona pelo Flamengo, em 1995.

Ronaldinho se mostrou contrário e quer que a festa aconteça no Flamengo, na sede da Gávea.

Em princípio, pensou-se em abrir os portões para a torcida lotar a arquibancada e saudar Ronaldinho no meio de campo.

A ideia de Ronaldinho foi melhor e deve ser levada adiante: a torcida se coloca no campo, um espaço bem maior que o da arquibancada e o craque surgirá para saudar os torcedores lá do alto.

A festa deverá acontecer amanhã, quarta-feira. E com toda razão, a Nação Rubro-Negra está em festa.

Ronaldinho Gaúcho atraíra mais fãs que Amy Winehouse, pelo  menos no Rio de Janeiro.

Depois do acerto Fla-Ronaldinho, a Nação Rubro-Negra mudou o foco e não está nem aí para a menina travessa.