Pelos projetos, Maracanã (E) e Estádio Olímpico de Londres têm o mesmo requinte

Pode até ser jogo político, mas não vejo nada demais a Fifa cobrar da CBF que sejam cumpridos os prazos estipulados para reformas e  construção de estádios.

Mas sempre que se fala principalmente no Maracanã, fico encasquetado com o custo da obra.

Segundo se noticia, o preço do Maracanã, que terá capacidade para 76 mil espectadores, será R$ 1, 2 bilhão.

E a razão do meu espanto é simples: noticiou-se que a construção do Estádio Olímpico de Londres, com capacidade para 80 mil pessoas, é praticamente o mesmo.

Na minha cabeça de leigo, gasta-se bem menos numa obra de reforma do que numa construção. Mas percebo que não é exatamente o que acontece. 

Vamos lá: quando se sai do zero num empreendimento imobiliário, precisa-se escavar, fazer fundações, colocar sapatas; erguer toda estrutura de concreto, pilares, vigas, lajes, e muito mais. Não tenho a menor dúvida que tudo isso tem um custo altíssimo, ainda mais se levarmos em conta a extensão da área construída.

Além do mais, quem apenas reforma, gasta bem menos material de construção. Até porque, como o estádio não foi derrubado, grande parte da estrutura será reaproveitada.

Posso estar enganado, mas acredito que a mão de obra inglesa e o material de contrução sejam mais caro que aqui, pois se um pão com manteiga em Londres custa muito mais, o saco de cimento não pode ser mais barato.

Em tempo: Ainda bem que os gastos para a Copa de 2014 estão por conta da iniciativa privada.